“Só os profetas enxergam o óbvio”, dizia Nelson Rodrigues a respeito de certos fenômenos que, por estarem bem debaixo dos nossos narizes, tornam-se invisíveis. – É assim que o também escritor Ruy Castro inicia a sua apresentação a uma obra rara e de suma importância para a história da Literatura Brasileira Contemporânea.
Aqueles que, em algum momento da vida, já sentiram o prazer de garimpar obras literárias em sebos, sabem do que falo. Um livro pequeno, encadernação simples em preto e cinza, 133 folhas em papel jornal, letras miúdas, como antigos livros de bolso. Daqueles publicados para baratear custo e ser distribuído como brinde. Eis a característica física de “Nelson Rodrigues. O Melhor do Romance, Contos e Crônicas” (1993). Preço no sebo: R$3,00.
Numa seleção primorosa e muito bem apresentada por Ruy Castro, o livro traz produções inesquecíveis do grande jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues. Muitos dos textos já encenados com grande sucesso tanto no cinema, quanto na telinha. Sem cair na redundância, ler Nelson Rodrigues é “ver a vida como ela é”, ver o “óbvio ululante”. E dizer que Manuel Bandeira chegou a abordar Nelson, dizendo: “Nelson, por que você não escreve sobre pessoas normais?”.
Sem moralismo ou falsos pudores, não há como negar que Nelson Rodrigues não só choca o leitor com a apresentação de uma realidade nua e crua, como também nos obriga a ver a vida sem maquiagem. E talvez tenha sido essa a intenção do autor, para que todos “nos transformássemos numa multidão de profetas do óbvio.” Assim, talvez, ninguém possa dizer que conhece literatura brasileira, sem ter lido Nelson Rodrigues.
Nesta seleção, estão 12 textos de vários livros do autor, como: “A coroa de orquídeas”; “A menina sem estrela”; “A vida como ela é...”; “O óbvio ululante”; e “O casamento”. E, claro, cada página recheada de tudo aquilo que preenche o nosso cotidiano, sem “manto de mistério”: amor, paixão, sexo, traição, muito humor e, claro, futebol.
“Nelson Rodrigues. O Melhor do Romance, Contos e Crônicas.” Foi publicado pela Editora Companhia das Letras. Distribuído gratuitamente para assinantes do jornal Folha de São Paulo. 1993.
Resenha publicada no extinto site www.leialivro.sp.gov.br
Aqueles que, em algum momento da vida, já sentiram o prazer de garimpar obras literárias em sebos, sabem do que falo. Um livro pequeno, encadernação simples em preto e cinza, 133 folhas em papel jornal, letras miúdas, como antigos livros de bolso. Daqueles publicados para baratear custo e ser distribuído como brinde. Eis a característica física de “Nelson Rodrigues. O Melhor do Romance, Contos e Crônicas” (1993). Preço no sebo: R$3,00.
Numa seleção primorosa e muito bem apresentada por Ruy Castro, o livro traz produções inesquecíveis do grande jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues. Muitos dos textos já encenados com grande sucesso tanto no cinema, quanto na telinha. Sem cair na redundância, ler Nelson Rodrigues é “ver a vida como ela é”, ver o “óbvio ululante”. E dizer que Manuel Bandeira chegou a abordar Nelson, dizendo: “Nelson, por que você não escreve sobre pessoas normais?”.
Sem moralismo ou falsos pudores, não há como negar que Nelson Rodrigues não só choca o leitor com a apresentação de uma realidade nua e crua, como também nos obriga a ver a vida sem maquiagem. E talvez tenha sido essa a intenção do autor, para que todos “nos transformássemos numa multidão de profetas do óbvio.” Assim, talvez, ninguém possa dizer que conhece literatura brasileira, sem ter lido Nelson Rodrigues.
Nesta seleção, estão 12 textos de vários livros do autor, como: “A coroa de orquídeas”; “A menina sem estrela”; “A vida como ela é...”; “O óbvio ululante”; e “O casamento”. E, claro, cada página recheada de tudo aquilo que preenche o nosso cotidiano, sem “manto de mistério”: amor, paixão, sexo, traição, muito humor e, claro, futebol.
“Nelson Rodrigues. O Melhor do Romance, Contos e Crônicas.” Foi publicado pela Editora Companhia das Letras. Distribuído gratuitamente para assinantes do jornal Folha de São Paulo. 1993.
Resenha publicada no extinto site www.leialivro.sp.gov.br
sangre
ResponderExcluir... ...traigo
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesia ...
AFECTUOSAMENTE
RAMIRO
jose
ramon...