A leitura dessas "histórias de Cora Coralina" é uma verdadeira viagem ao passado. Um passado esquecido pelos livros e escritores do final do século XIX e início do século XX. Histórias que retratam a preocupação da autora pelos "humilhados e ofendidos", os "oprimidos e deserdados", e personagens marginalizados por uma "sociedade capitalista e feroz". Tudo em narrativas de leitura instrutiva, fácil, digestiva, numa linguagem simples, poucos termos regionais, sem o rebuscado e o formalismo de romantistas e realistas de época.
Um testemunho comovente da educação de um jovem sob a opressão da palmatória, com um final surpreendente. Um retrato divertido e hilariante sobre excesso de cuidados em se guardar coisas fora do alcance das crianças. Quanto pode ser a dedicação e o respeito de uma escrava para com seu senhorio? Existe realmente alguma maldição em se achar um tesouro e não compartilhar com alguém?
Temas como esses são abordados nos 18 "contos" inéditos da escritora goiana. Obra póstuma de uma escritora que se tornou um mito na literatura nacional. Apesar de escrever desde os 20 anos, só conseguiu publicar seu primeiro livro aos 76 anos, em 1967. Talento reconhecido por escritores renomados como Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado.
Cora Coralina era conhecida como exímia doceira, bem antes do reconhecimento como poeta e escritora. Este "O tesouro da casa velha" foi publicado para comemorar os 100 anos do seu nascimento, em 1989, aniversariando junto com a proclamação da República.
Cora Coralina faleceu em 1985, prestes a completar 96 anos. Além desta obra póstuma, conseguiu publicar as seguintes: "Estórias da casa velha da ponte"; "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais"; "Os meninos verdes"; "O meu livro de cordel"; e "Cora coragem, Cora poesia".
É de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina, as seguintes frases, que merecem destaque:
"a língua é móvel, os gramáticos é que a querem estática, solene, rígida. Só o povo a faz renovada e corrente"
"o alimento de quem escreve é a leitura de bons autores, com sentimento só você não tem estilo".
Um testemunho comovente da educação de um jovem sob a opressão da palmatória, com um final surpreendente. Um retrato divertido e hilariante sobre excesso de cuidados em se guardar coisas fora do alcance das crianças. Quanto pode ser a dedicação e o respeito de uma escrava para com seu senhorio? Existe realmente alguma maldição em se achar um tesouro e não compartilhar com alguém?
Temas como esses são abordados nos 18 "contos" inéditos da escritora goiana. Obra póstuma de uma escritora que se tornou um mito na literatura nacional. Apesar de escrever desde os 20 anos, só conseguiu publicar seu primeiro livro aos 76 anos, em 1967. Talento reconhecido por escritores renomados como Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado.
Cora Coralina era conhecida como exímia doceira, bem antes do reconhecimento como poeta e escritora. Este "O tesouro da casa velha" foi publicado para comemorar os 100 anos do seu nascimento, em 1989, aniversariando junto com a proclamação da República.
Cora Coralina faleceu em 1985, prestes a completar 96 anos. Além desta obra póstuma, conseguiu publicar as seguintes: "Estórias da casa velha da ponte"; "Poemas dos becos de Goiás e estórias mais"; "Os meninos verdes"; "O meu livro de cordel"; e "Cora coragem, Cora poesia".
É de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina, as seguintes frases, que merecem destaque:
"a língua é móvel, os gramáticos é que a querem estática, solene, rígida. Só o povo a faz renovada e corrente"
"o alimento de quem escreve é a leitura de bons autores, com sentimento só você não tem estilo".
eu quero ler o texto
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