Sobre a obra poética de Ferreira Gullar:
“Gullar é o último grande poeta
brasileiro.” VINICIUS DE MORAES
“Sua
inteligência é algo extraordinário, seu talento poético de alta categoria (...)
Grande poeta e grande crítico de poesia.” OTT0 MARIA CARPEAUX
“O lirismo trágico e subversivo de Ferreira GulIar é um pequeno mundo dos problemas mais candentes da beleza poética deste fim de civilização e deste século, que estamos vivendo em carne viva, e de que esse grande poeta é uma das vozes mais autênticas.” TRISTÃO DE ATHAYDE
“Estes três títulos (A luta corporal, Dentro da noite veloz e Poema sujo) bastam para sustentá-lo no alto, entre os mais altos da poesia brasileira.” PAULO MENDES CAMPOS
“Há na sua poesia uma riqueza de Brasil, de coisas nossas, de gente e paisagem nossas, que lhe dão a marca local, nacional — e, portanto, universal.” FAUSTO CUNHA
“Gullar é a última grande voz significativa da poesia brasileira. Por isso mesmo, nenhum outro poeta viveu, exprimiu e experimentou como ele as angústias de uma crise cultural que vai além da cultura para abranger, no seu todo, o próprio sentido da vida.” PEDRO DANTAS
“Subjetiva ou objetivamente, porém, a
alquimia jamais deixou de percorrer-lhe os versos, os primeiros e os recentes.
Gullar pode dizer, como Rimbaud: ‘je sois dela race qui chante dans le
supplice’.” HÉLIO PÓLVORA
“Podemos dizer que Ferreira Guliar conduz a manifestação poética para além dos limites racionais. Há nele uma parcela de negatividade crítica que o coloca distante do instrumentalismo verbal. A luta pela expressão significa, na sua obra, o desespero para cobrir o hiato entre a emoção e a palavra.” FÁBI0 LUCAS
“A poesia de Ferreira Gullar está marcada, desde o
início, por um intenso e radiante cromatismo, por uma viva preocupação
plástico-visual que o levou, inclusive, à aventura concretista e, pouco depois,
ao fecundo exercício da crítica de arte, tal como o vemos num poeta da estatura
de Baudelaire. Apesar da autenticidade de seu engajamento político-social,
Ferreira Guilar não pôde (e nem deveria) desvencilhar-se de suas lembranças
‘sujas’ ou não, desse passado que, queira ele ou não, está gravado a ferro e fogo
em sua alma.” IVAN JUNQUEIRA
“Agora sabe que elas são todas prosaicas em seu estado de palavra e que depende
da alquimia do poeta, de sua conjugação, de sua dosagem, de sua articulação
para que se transformem num poema capaz de comover. Pois não há poema sem
emoção, não há poema sem que uma corda íntima e insuspeitada do leitor vibre de
repente percutida pela colocação estratégica de um verso, uma parada súbita que
tanto pode ser uma dúvida quanto um abismo de significâncias.” IVO BARROSO
“Seu novo livro Muitas vozes é, sem dúvida nenhuma, o melhor livro de
poesia da década de 90. E isto significa: um livro que extrai sua grandeza da
simplicidade, livre de sectarismos, combinando expressão e construção para
fazer uma arte não ‘popular’ ou ‘de vanguarda’, mas universal em sua
peculiaridade.” DANIEL PIZA
Sobre Muitas vozes: “Há muito não se juntavam, na poesia brasileira,
tantas coisas belas numa safra só.” DAVI ARRIGUCCI JR.
“Ferreira Gullar nos surge como um dos grandes poetas vivos em língua portuguesa.”
EDUARDO PRADO COELHO
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