“Teoria da História? Teoria da Melancolia? Simples comentário de um ‘Comedor de Haxixe’?
Em ‘Haxixe’, o leitor encontrará algumas chaves para entender o instigante escritor alemão Walter Benjamin e seu pensamento singular.
Encontrará a presença do narrador, personagem improvável em um mundo que impossibilita o "contar estórias".
Entenderá o conservadorismo da Universidade alemã do inicio do século, incapaz de acolher a crítica inovadora de Benjamin, com seu pensamento fragmentário, descontínuo, incompleto, nômade. Entenderá os limites de uma Razão triunfalista que marginalize as "verdades do coração", a um só tempo intransmíssiveis e ancestrais. Verdades sensitivas, as quais, tal como por ocasião da ingestão do haxixe, se dão na "fulgurância do instante"...
Sob o impacto do haxixe, o passado retorna de maneira involuntária, não como repeticão no presente, mas como o único a improvisar o futuro.
Teoria da História? Teoria da Melancolia? Simples comentários de um ‘comedor de haxixe’?”
Da apresentação de Olgária Chain Féres Matos (p.7/8).
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