O Aleph - Jorge Luis Borges |
O ALEPH (no original, El Aleph) é um livro de histórias curtas de Jorge Luis Borges, publicado em 1949, contendo, entre outros, o conto que dá nome ao livro. Ambos são representativos do estilo de Jorge Luis Borges e da escola literária latino-americana do realismo mágico da qual ele é indicado como uma das manifestações mais originais.
Os contos do livro Aleph são: O imortal; O morto; Os teólogos; História do guerreiro e da cativa; Biografia de Tadeo Isidoro Cruz (1829-1874); Emma Zunz; A casa de Astérion; A outra morte; Deutsches Requiem; A busca de Averróis; O Zahir; A escrita de Deus; Abenjacan, o Bokari, morto no seu labirinto; Os dois reis e os dois labirintos; A espera; O homem no umbral; e, finalmente, O Aleph.
Quanto ao conto, O Aleph, especificamente, o protagonista se depara com a possibilidade de conhecer o ponto do espaço que abarca toda a realidade do universo num local bastante inusitado: no porão de um casarão situado em Buenos Aires, prestes a ser demolido. Este ponto recebe a alcunha de Aleph - a letra inicial do alfabeto hebraico, correspondente ao alfa grego e ao a dos alfabetos romanos.
A idéia de unidade na multiplicidade é tema borgiano por excelência e, no conto em apreço, sua exposição literária é primorosa. (fonte: wikipedia)
"Primeira letra do alfabeto hebraico, o 'aleph' dá nome a uma das mais bem realizadas obras de Jorge Luis Borges, reunindo 17 contos - traduzidos por Flávio José Cardozo (revisão de Maria Carolina Araújo e Jorge Schwartz) - que sintetizam momentos extremamente diversificados a narrativa borgeana. Nela encontramos exemplos magistrais do gênero fantástico, em que uma prismática imaginação se desdobra nas infinitas visões da paisagem narrativa. O passado e o presente se confundem nas tramas oníricas que se contrapõem à realidade cotidiana. Uma espécie de crioulismo cosmopolita o leva a reconstruir uma épica de sua própria família, povoada de índios aloirados, passar por Tebas, pelo país do trogloditas, pela Espanha islâmica de Averróis, por desertos árabes e até por uma prisão na cidade asteca de Tzinacán, no conto 'A escrita do Deus'. Histórias de reis, imperadores e sacerdotes se amalgamam ao cotidiano de personagens insípidas, medíocres e suburbanas. (fonte: livraria cultura)
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