"Em 1949, George Orwell lançou o livro 1984, mostrando uma sociedade oprimida por um regime absolutamente autoritário. Quatro anos depois, em 1953, Ray Bradbury revolucionou a literatura com Fahrenheit 451.
A comparação entre as duas obras é inevitável, pois ambas foram escritas após o término da Segunda Guerra Mundial. Com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, o livro de Bradbury revela apreensão de uma sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra.
A obra de Bradbury descreve um governo totalitário, num futuro incerto mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instaladas em suas casas ou em praças ao ar livre.
Fahrenheit 451 é dividido em três partes: A lareira e a salamandra, A peneira e a areia e O clarão resplandecente. O livro conta a história de Guy Montag, que no início tem prazer com sua profissão de bombeiro, cuja função nessa sociedade imune a incêndios é queimar livros e tudo que diga respeito à leitura.
Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezesseis anos, ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred. Ele passa a se sentir incomodado com sua profissão e descontente com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar sua felicidade.
Fahrenheit 451 tornou-se um clássico não só na literatura, mas também no cinema. Em 1966, o diretor François Truffaut adaptou o livro e lançou o filme de mesmo nome estrelado por Oskar Werner e Julie Christie. Um remake do filme deve ser lançado em breve, dirigido por Frank Darabobont e com Mel Gibson no papel principal." (fonte: Globo Livros.)
Curiosamente, o título do livro (451º F) se deve à temperatura, em graus Fahrenheit, em que o papel pega fogo, o que equivale a 232º Celsius. "Carlos Heitor Cony, em artigo publicado na Folha de São Paulo, em 25/02/2007 (cujo recorte encontrei dentro da minha edição - que não será queimada), já mencionava que: "O argumento para justificar a queima de livros é simples: transmitindo a cultura e a arte, os livros tornam os homens desiguais em gênero e grau." (Fonte: Garganta da Serpente)
Curiosamente, o título do livro (451º F) se deve à temperatura, em graus Fahrenheit, em que o papel pega fogo, o que equivale a 232º Celsius. "Carlos Heitor Cony, em artigo publicado na Folha de São Paulo, em 25/02/2007 (cujo recorte encontrei dentro da minha edição - que não será queimada), já mencionava que: "O argumento para justificar a queima de livros é simples: transmitindo a cultura e a arte, os livros tornam os homens desiguais em gênero e grau." (Fonte: Garganta da Serpente)
Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920) é um escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. Foi o terceiro filho de Leonard e Esther Bradbury, por causa do trabalho de seu pai (Técnico em instalação de linhas telefônicas), viajou por muitas cidades dos EUA, até que em 1934 sua família fixou residência em Los Angeles, Califórnia.
Bradbury é mais conhecido pelas suas obras The Martian Chronicles (Crônicas Marcianas) (1950) e Fahrenheit 451 (1953). (Fonte Wikipedia)
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